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terça-feira, 25 de agosto de 2015

O amor é simples


O amor não vem na hora que a gente quer. Ele não surge quando estamos desesperados pra ter alguém do lado. Tampouco espera pra gente estar "pronto" pra ele. Não respeita sua decisão de ficar solteiro(a) por um tempo. O amor vem de mansinho ou de um jeito arrebatador, mas de qualquer jeito, vem de onde você menos esperava. Pode vir de uma amizade que durou anos e você nunca imaginaria que fosse evoluir pra algo mais ou pode vir de um desconhecido que você beija numa festa e por quem acaba se apaixonando na mesma noite.

O amor vai crescendo aos poucos. E acompanhar essa evolução é tão assustadoramente delicioso quanto um frio na barriga ao pular de paraquedas. A cada encontro, uma descoberta. A cada olhar, uma sensação. A cada sorriso, um bem-estar. A cada abraço, um aconchego. A cada beijo, mais certeza. A cada conversa, mais cumplicidade. A cada despedida, mais saudade. A cada telefonema, mais vontade.

O amor vai se desenrolando no presente, revive o passado com gosto de quero mais toda vez que vai embora e planeja o futuro – por que não? Tem gente que tem besteira, que vive com medo de se entregar, que faz joguinhos, que não é completamente espontâneo. Mas quando o sentimento é de verdade, ouso dizer que tudo isso é a maior estupidez, pois o outro não vai dar passos pra trás por besteiras como essa.

O amor é sentido nas mais profundas entranhas da nossa alma. O amor é uma conexão mental, espiritual e emocional. O amor faz a gente ficar rindo pro teto do quarto que nem besta, faz a gente olhar pro outro como se fosse a coisa mais preciosa do mundo, faz a gente querer dar carinho o tempo inteiro, faz a gente querer beijar a todo momento, andando pela rua, correndo o risco de tropeçar ou se bater em alguém – e aí a gente pede desculpa e sai rindo, mandando a vergonha lá pra marte, porque afinal, pra quê ter vergonha quando você tem a melhor companhia do mundo pra pagar mico com você?

O amor é suave como uma brisa de praia, envolvente como uma onda do mar, causa arrepios como um açaí muito gelado tomado muito rápido, dá frio na barriga como a descida de uma montanha russa, é confortável como se aquecer em volta de uma fogueira num dia frio com pessoas queridas, é encantador como um som de uma voz bonita no ouvido, é inesperado como um filme inacabado numa tarde de domingo, é lindo como o sol se pondo do outro lado da cidade.

O amor é inocente, mas também é sem-vergonha. O amor é besta, mas é também sagaz. O amor deixa a gente meio grogue, meio drogado, com os olhos pequenos, o sorriso largo e o coração do tamanho do mundo. O amor faz a gente ter sonhos tranquilos, faz a gente acordar dando bom dia pro sol, faz a gente querer pegar um violão e cantar todo o dó-ré-mi-fá-sol-lá-si, faz a gente escrever poesias e textos gigantes, faz a gente querer dançar coladinho - com ou sem música -, faz a gente esquecer do mundo lá fora, faz a gente querer espalhar esse sentimento pra todas as pessoas ao nosso redor...

O amor levita, o amor transcende, o amor entende, o amor agita. O amor transmite, o amor transforma, o amor tumultua, o amor acorda. O amor desnorteia, o amor equilibra, o amor ilumina, o amor transborda. O amor repara besteiras, o amor ignora detalhes, o amor flutua, o amor incendeia. O amor não tem rótulos, pode ser tudo e pode ser nada, pode ser o que a gente quiser. O amor é lindo, é louco, é displicente, é divertido, é passageiro, é eterno, é enquanto durar.


O amor de verdade liberta, e assim, faz a gente querer ficar...





Texto de Yara Bohana

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Música ao redor do mundo: França


Uma das maiores falhas culturais que eu e a maioria das pessoas que eu conheço temos é a de só conhecer, além das músicas nacionais, músicas dos EUA, Inglaterra, Canadá, Austrália, Nova Zelândia no máximo. E uma ou outra em espanhol. Esse quadro do blog, "Música Ao Redor do Mundo", é gostosíssimo de fazer pra mim porque eu acabo descobrindo muitas músicas novas de lugares dos quais eu nem imaginava que poderiam sair tantos artistas bons!

Para o post de hoje eu resolvi pesquisar músicas da França, esse país que tem uma das línguas mais lindas do mundo e muita diversidade musical! Encontrei artistas desconhecidos muito legais e também descobri que alguns que eu já conhecia são franceses, como Manu Chao e Daft Punk (nunca imaginaria)! Além desses dois, outros nomes conhecidos se destacam, como Carla Bruni, Tragédie e Phoenix.

Achei curioso que muitos cantores e bandas francesas cantam em espanhol ou inglês ao invés de usar a língua nativa, ou às vezes misturam os idiomas! Alguém tem ideia do porquê disso? Se souberem, expliquem pra gente nos comentários!

Sem mais enrolações, vamos à playlist?




Gostaram? Conhecem mais músicos franceses pra indicar?
Qual o próximo país que vocês querem ver no "Música Ao Redor do Mundo"?
Me contem nos comentários!



Um beijo,

Yaroca

sábado, 22 de agosto de 2015

Acorde cedo e seja feliz para sempre


Adolescente tem mania de dormir tarde. Eu, que mal fiz 18 anos, ainda tenho esse hábito muito forte em minha vida. Mas muitas vezes, mesmo depois dessa fase, as pessoas acabam se identificando como notívagas e realmente tendo uma melhor produtividade durante a noite/madrugada. Geralmente, são pessoas que trabalham com artes ou quaisquer outros processos criativos. Não sei o porquê da ligação, mas acontece na maioria dos casos.

Não acho que exista um certo e um errado; acho que existe o que funciona melhor pra cada um. Ao longo do tempo fui percebendo que euzinha, Yara, ao mesmo tempo que gosto MUITO de dormir e sou preguiçosa assumida - sempre que tem um cantinho eu tiro uma soneca -, também fico agoniada se perder muitas horas do dia dormindo. Dormir até tarde me dá agonia, porque quando eu perco a manhã inteira, parece que eu já perdi metade do dia. E deitar cedo também me dá agonia porque eu fico com a sensação de que ainda tem tantas horas para serem aproveitadas que eu não posso simplesmente dormir e ignorá-las.

Só que nisso de dormir tarde e acordar cedo, eu preciso encontrar um meio termo pra dormir as 8 horas - ou pelo menos 7 e meia - diárias recomendadas. Se não, não adianta nada acordar cedo e ficar o dia inteiro sonâmbula. A parte de acordar cedo eu comecei a praticar, e meu corpo já até se acostumou a acordar no máximo às 8h (eu estava dormindo até as 10h antes), sem despertador. Mas com despertador estou tentando acordar sempre às 6h30, pra ir à academia logo de manhã cedo e já deixar essa "tarefa" concluída pro resto do dia. Porém, à noite, por mais cansada que eu esteja, eu não consigo dormir antes da meia noite. Durmo, no mínimo, quando realmente consigo, as 23h30. Aí a gente vai ajustando o relógio biológico pra ficar tudo nos conformes.

Mesmo assim, eu sinto muita diferença ao acordar cedo. De manhã muuuito cedo eu não funciono pra fazer atividades como escrever no blog, porque ainda estou muito no modo automático, e por isso incluí a academia nesse horário, porque é algo mais "fácil" de fazer e também já me dá outra disposição pra começar o dia após praticar exercício físico. 

Quando eu acordo cedo o dia já começa de outro jeito, a disposição fica maior e eu fico mais produtiva. Se nas primeiras horas do dia eu não empacar e ficar usando a internet, melhor ainda! O fato de não perder a manhã toda deitada na cama enrolando pra levantar é maravilhoso, porque quando a gente perde a manhã parece que o dia não rende. Além disso, você fica com a sensação de que tem um dia inteiro pela frente, e isso anima muito.

Eu sei que cada um tem seu ritmo e seu horário, mas eu sempre falei isso e me dei uma chance pra experimentar acordar cedo. Por que você não tenta também? O máximo que pode acontecer é você ver que realmente não tem condição nenhuma e prefere produzir a noite. Mas experimentar dar preferência à luz do dia pode ser uma boa!




Me contem sobre as experiências e hábitos de vocês nos comentários!

Beijocas da Yaroca

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Por que você deveria assistir The Walking Dead

5-personagens-que-podem-morrer-na-midseason-finale

Se você, como eu, acha zumbis super sem graça, chatos e entediantes, pode parar de usar isso como desculpa pra não assistir uma das séries mais geniais de todos os tempos! Digo isso porque eu considero zumbis uó do borogodó e vejam só, The Walking Dead virou uma das minhas séries preferidas!

Depois de muita insistência do meu querido vovô (apresentei a ele Once Upon A Time, então nada mais justo que ele apresentar uma das séries que ele gosta pra mim também), me rendi e resolvi dar uma chance a TWD. E por que eu acho importante te convencer a fazer o mesmo?

The Walking Dead é uma série passada num mundo pós-apocalíptico, onde um vírus se espalhou e atingiu a população, transformando todo mundo que morre em zumbis nojentos e horrorosos. O que muita gente não sabe é que os zumbis são apenas coadjuvantes na história; uma maneira de dar uns sustinhos de vez em quando durante os episódios.

O pior vilão da história acaba sendo o próprio homem! E isso nem deveria ser surpresa, né. É intrigante a maneira como a série nos põe a refletir sobre as formas do homem se virar para sobreviver. Valores éticos, morais e religiosos são postos à prova a todo momento, assim como a convivência em grupo dos personagens.

Impressiona pensar em como a natureza humana, em sua essência, não mudou ao longo do tempo. Afirmo isso porque tenho certeza que faríamos exatamente o mesmo se a situação da série virasse realidade. Sem zumbis o mundo já é, desde os primórdios, cheio de guerras e lutas por poder, comida, território e etc; imaginem com as chances de sobrevivência reduzidas!

Coisa que lembrei muito foi das aulas de sociologia e filosofia da escola ao lembrar que grupos de pessoas sempre acabam tendo que criar sistemas de poderes, leis, regras e divisão de trabalho para a convivência em sociedade realmente funcionar. 

Além de toda essa reflexão, ainda tem muita emoção, daquela que te faz se remexer no sofá e gritar com os personagens! (Acho, ACHO que eu não sou a única doida que faz isso, né?)

Cheio de surpresas, conflitos e discussões importantes colocadas em cena, The Walking Dead é uma série inteligente e que vale muito a pena assistir. Por isso, se você estiver de bobeira, procurando uma nova série pra se viciar, minha recomendação é essa! 

Dá uma olhadinha no trailer da primeira temporada (mas vou logo avisando que é a partir da terceira que o negócio fica bom de verdade):





Observação: A série é MUITO machista. Tem algumas cenas e diálogos que são extremamente desagradáveis, julgando sempre as mulheres como sexo frágil e praticantes dos afazeres domésticos. Isso muda um pouco com a chegada da diva Michonne (vivida pela atriz Danai Gurira) ao elenco e com o passar das temporadas, mas ainda é visível.




E aí? Gostaram da dica de hoje?
Me contem nos comentários se vocês já assistem, adoro conversar sobre séries!
Se tiverem alguma série pra me indicar também, sou toda ouvidos!

Um beijão!

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Os melhores vídeos de viagem do Youtube

Viajar o mundo inteiro é cada vez mais o sonho de muita gente. As pessoas finalmente estão se tocando de que o mundo é muito grande pra que a gente passe a vida inteira em um lugar só (ou viajando pros mesmos lugares de sempre). Fazer vários mochilões está na minha lista de coisas que eu não posso morrer sem ter feito. E se tem uma coisa que eu adoro ver na internet, são fotos e vídeos de gente que se arrisca e cai no mundo, do jeitinho que um dia eu sei que vou fazer!

Os vídeos de viagem feitos principalmente com GoPro (essa câmerazinha dos deuses) estão cada vez mais populares, e hoje eu trouxe pra vocês alguns muito bons pra vocês verem e ficarem com mais vontade ainda de sair se aventurando por aí!

Dá o play!





(Esse é longo, mas vale a pena! Juro pra vocês!)









Espero que tenham gostado e que os vídeos tenham instigado mais ainda vocês!
Se tiverem outros vídeos pra me indicar, me contem nos comentários!


Beijocas da Yaroca

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Se te faz mal, deixe ir



O amor. Ah, o amor... que sentimento nobre, glorioso, lindo, instigante, tranquilo, aconchegante. Pelo menos, é isso que ele deveria ser. Mas os filmes hollywoodianos, as novelas mexicanas – e as brasileiras também – e até os desenhos infantis da Disney nos fazem acreditar que amor arrebatador é aquele que faz a gente sofrer, passar por mil reviravoltas e se submeter a situações dificílimas até finalmente, o tão esperado final feliz chegar. Ah, e geralmente, depois do final feliz, a gente nem sabe como a história andou ou desandou.

Na vida real não é bem assim que funciona. Nem sempre – aliás, arrisco dizer que nunca – o amor cheio de dificuldades é o certo pra gente. Amor tem que ter emoção, sim, mas ela tem que vir de aventuras, de descobertas, de sonhos sendo construídos, e não de tempestades e brigas e sentimentos que aparentemente dão uma emoção ao relacionamento, mas na verdade estão só destruindo-o cada vez mais.

Vão por mim, gente: opostos demais não se atraem, ciúmes não é prova de amor e o mais chocante de tudo: nem só de amor vive um relacionamento. Quando a gente tá com uma pessoa, a gente tem que visar crescer junto. Não precisa planejar o futuro inteiro com a pessoa, mas só de saber que vocês estão indo na mesma direção, ou em direções parecidas, já é um começo. Não adianta você querer crescer profissionalmente, viajar o mundo inteiro, conhecer pessoas novas, vivenciar experiências inéditas, e a pessoa com quem você está querer se estagnar no mesmo lugar pro resto da vida. Não que se estagnar seja ruim - às vezes é o ideal de felicidade da pessoa; mas não é o seu, e aí meu bem, pode ter certeza que uma hora vai dar merda.

Ciúmes em excesso é outra coisa abominável. Se tem uma coisa que destrói relacionamento, é o monstrinho da desconfiança. Mas a gente insiste em querer competir, em se diminuir, em achar que fulana dá em cima de seu namorado e que por isso eles se pegam toda sexta-feira quando ele diz que vai sair com os amigos. Sabe o que acontece? Só se percebe o quanto ciúmes é uma coisa doentia quando a gente é vitima dele. Quando o outro começa a querer controlar demais, ai você passa a perceber como é ruim.

Namoro, amizade, qualquer relação que seja: nada nem ninguém vive só de amor. Eu não acho certo manter uma relação sem que nem uma pontinha dele exista, afinal, é o combustível para a felicidade. Mas relacionamentos têm que ter um equilíbrio entre confiança, companheirismo, compreensão, respeito, admiração e mais uma porção de coisas. Se algum desses falha, cuidado; porque se ainda não pegou, o bicho vai pegar.

Quando não está mais agregando, quando está te fazendo sofrer, quando está te botando pra baixo, quando está te fazendo duvidar sobre sua própria capacidade de ser feliz, quando está te fazendo ser inseguro sobre si mesmo; tá tudo errado. E não tem amor que sustente isso. Então, se te faz mal, deixe ir. Deixe ir aquela pessoa, por mais lindas que sejam as suas memórias juntos; deixe ir aqueles momentos, por mais doloroso que seja; deixe ir os planos que você fez, porque nada na vida é concreto e você já deveria saber que um dia tudo podia mudar – leve essa lição pra sempre na sua vida. Deixe ir aquele apego, aquela negação de largar o osso, aquele medo de não conseguir ser feliz sozinho, aquele receio de que ele ou ela possa seguir em frente com outro.

Porque afinal, você tem que se lembrar que viveu uns bons anos da sua vida sem aquela pessoa. Por que não viveria novamente? A vida é muito curta pra perdermos tempo com o que nos faz mal, com o que não soma já faz tempo. Pode ter certeza que quando a gente abre mão de um peso morto na nossa vida, pode demorar um pouco, mas muitas portas se abrem, e a gente passa a ver todas as oportunidades que antes não estava enxergando por ter que dar atenção aos machucados do nosso coração.

Se libertar é, acima de tudo, aceitar o fim das coisas e se abrir para o mundo. Nada disso é possível se a gente fica remoendo sentimentos e insistindo em coisas negativas pra nossa vida. O que foi bom pode ficar na memória, e sempre vai te trazer sentimentos felizes; mas se já tem um tempo que te faz mal, deixe ir. Você vai libertar não só a você mesmo, mas a outra pessoa também, porque pode ter certeza que pra ela essa relação também não está boa.


Se te faz mal, deixe ir, e não olhe pra trás. É pra frente que se anda, é no presente que se vive e é pra sorrir que a gente ama.




Texto de Yara Bohana

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Toca Aí: as melhores de Gossip Girl


No começo desse ano, resolvi assistir todas as temporadas de Gossip Girl na Netflix (amor da vida!). Tenho uma tara por trilhas sonoras, e a de GG me conquistou num instante. Tem muita música pop e muito indie rock, dois estilos musicais que eu amo de paixão! Então resolvi dar uma pesquisada (porque durante a série a criatura lenta aqui não anotou quase nada) e vim trazer as melhores músicas de cada temporada (na minha opinião)! Mas gente, vale muito a pena pesquisar porque tem MUITA música boa, só que não dava pra colocar tudo aqui né...


Bora ouvir? Dá o play e relembre da vida escandalosa da elite de Manhattan!






Espero que tenham gostado!
Se tiverem mais músicas pra indicar, deixem nos comentários!

You know you love me!
XOXO,

Yaroca

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Entrevista: intercâmbio no Canadá!

Hoje é dia de post especialmente pros viajantes de plantão aqui no blog! E eu entrevistei minha amiga, Pandora Pimentel, que tem 18 anos, mas fez intercâmbio de High School aos 16 pra Victoria (capital da British Columbia), no Canadá, por seis meses! Querem saber mais sobre a viagem dela? Então simbora ler a entrevista que tá muito legal! 

Downtown Victoria

    1. Qual foi sua principal mudança com a viagem?
As mudanças mais inesperadas para mim foram derivadas do profundo aprendizado que tive sobre mim mesma. Me desliguei de toda e qualquer opinião alheia sobre mim, criei muito mais confiança e aprendi a traçar meus limites fora da zona de conforto, enfrentando meus medos.

2. Você criou novos hábitos?
Sim. Criei o hábito de jantar cedo hahaha Lá eles fazem uma refeição “de verdade” no jantar (comem frango, peixe, macarrão; não tomam café e pão como em diversas regiões do Brasil) e o fazem bastante cedo! Às cinco da tarde já estaríamos jantando lá, e acabei pegando esse hábito ao voltar para o Brasil, diferente da minha família que costuma jantar mais tarde (lá pras oito ou nove da noite).

Além disso, é engraçado, porque quando cheguei ao Brasil parece que não sabia mais me vestir, principalmente para jantar fora (o que os jovens entre amigos fazem muito no Brasil, enquanto no Canadá preferem ficar mais um na casa do outro hanging out). Lá eles se vestem de maneira muuuito confortável e casual, diferente da maior parte dos brasileiros. Até para festas mais comumente realizadas nos basements das casas, não é muito comum se maquiar excessivamente ou usar vestidos chamativos ou roupas arrumadas como no Brasil. Eu gostava muito dessa “casualidade” na forma de se vestir. 

É porque na verdade eu sentia que lá os jovens têm muito mais a fazer do que aqui, já que todos se mantém em contato com a cidade o tempo todo: depois da escola – todo santo dia – eu ia pro centro com os amigos (às vezes não tínhamos nem o que fazer lá, ficávamos só andando pelas ruas conversando); ou pra praia que é de pedra e não dá pra entrar na água, mas é muito legal; ou pra academia; ou pra casa de alguém; porém nunca para casa depois da escola. Então creio que por conta dessa ânsia por estar fora, em contato com o mundo o tempo todo (e não preso em um condomínio privado como infelizmente é a inevitável chaga da grande juventude brasileira, por diversos problemas socio-econômicos que não vêm ao caso neste momento), os jovens canadenses e intercambistas acabam não tendo tempo de sobra para dedicar a um embelezamento exacerbado. Obviamente que esta não é uma regra, mas em geral é assim que acontece :)


3. Ficou mais independente? O que mudou nesse quesito?
Muito mais independente. Muito. Sinto que quando eu fui, era uma criança, e quando voltei estava muito mais madura. Fui pra lá filha dos meus pais, voltei de lá dona da minha vida. Não da maneira arrogante de se dizer, mas no sentido de saber que sou capaz de tomar minhas próprias decisões e de arcar com as consequências das mesmas. É como se a vida no Canadá fosse um tutorial da vida adulta no "mundo real brasileiro", que é o verdadeiro desafio. Pela vida lá ser tão "descomplicada", os jovens têm muito mais liberdade e obrigações.

4. Como lidou com a saudade?
Sinceramente, não senti muita saudade não. Na verdade não senti nenhuma saudade até um mês antes de voltar que comecei a sentir falta do Brasil em si, não necessariamente das pessoas. Digo, sentia falta da minha família e amigos, mas lá fiz amigos muito rápido gostava muito da minha host family (família hospedeira) e estava me divertindo horrores, então não tive muito tempo para grandes saudades kkk Mas no fim comecei a ouvir muita música brasileira (graças a isso conheci muito mais da música do nosso país; ironicamente se não tivesse feito intercâmbio acabaria bitolada no internacional! Haha), e um dia a coordenadora do programa lá no Canadá fez feijoada; estava meio sem sal, mas MEU DEUS, nunca pensei que sentiria tanta falta de feijoada, impressionante kkkkkk.


5. Fez coisas que jamais faria se estivesse na zona de conforto do seu país de origem? (Cite o quê, se puder)
Sim, inúmeras. A principal seria sair da zona de conforto em si, da qual eu nunca sairia em meu país. É indiscutivelmente mais complicado fazer uma revolução pessoal em seu lugar de origem onde está preso aos mesmos velhos dogmas, círculos de relacionamento, e aos próprios rótulos que se adquire ao longo do tempo e dos quais é muito difícil se livrar. Em uma cidade, num país diferente, livre da expectativa daqueles que "te conhecem" desde pequeno, se torna mais fácil deixar transparecer quem você é de verdade, principalmente num país tão receptivo de pessoas tão acolhedoras, amigáveis e doces como os canadenses. A cultura canadense aceita muito bem o "diferente", ojeriza o bullying, e simplesmente não liga para a sua vida - sim, se não forem seus amigos, eles não poderiam se importar menos se você começou um relacionamento, veste roupas usadas, fuma, vai à igreja todo domingo, usa maquiagem dark para a escola de manhã, ou pintou o cabelo de verde. Eles não te conhecem, eles respeitam o seu direito de fazer o que quer com a sua vida, o que é maravilhoso e distante da cultura brasileira (e de tantos outros países) de se preocupar e julgar o outro. Posso dizer sem hesitar que ir para o Canadá representou um divisor de águas em minha vida, e que não seria tão verdadeira com minha personalidade como sou hoje, se não tivesse ido.

Bay Harbour - Downtown

6. Você teve facilidade de fazer amizade? As pessoas no Canadá são fechadas ou não?
Para minha própria surpresa, sim! Naquela época era infinitamente mais tímida do que sou hoje, e mesmo assim na primeira semana já tinha vários amigos. Em primeiro lugar, é válido ressaltar que fazer amigos no Canadá não se resume a canadenses, mas inúmeras outras culturas (dependendo da cidade de sua escolha), o que torna a experiência ainda mais engrandecedora. Conheci canadenses, alemães, franceses, chineses, japoneses, austríacos, espanhóis, mexicanos, e até mesmo outros brasileiros. Posso dizer que pelo menos onde fiquei 90% dos canadenses são extremamente extrovertidos. A grande parte é super cordial. Percebi também que eles geralmente esperam você puxar algum assunto com eles, se o fizer, tenha certeza que fará amigos muito facilmente. Os canadenses geralmente estão bem abertos a novas amizades, e a grande parte também é muito bem-humorada. Como presente no estereótipo canadense, eles são, sim, incrivelmente educados.


7. Conte sobre sua adaptação (comida, horários, clima, pessoas, cultura).
Me adaptei bem rápido à cultura, à comida, aos horários, às pessoas e ao frio canadense. Fui para lá no outono (que amei muito, por sinal), e o inverno era suportável. No primeiro dia de neve foi muito legal, o professor de matemática dispensou a turma para ir lá fora brincar na neve (referência a "Frozen" detected ashasusahu). Foi lindo. Depois comecei a enjoar da neve, porque meio que dificultava fazer coisas ao ar livre e era muito escuro e frio para ir de manhã para a escola.Detestava quando nevava e logo depois chovia, deixando a neve no chão ensopada. 

Gostaria de fazer uma observação sobre a comida: CUIDADO. Engordei nove quilos lá hehe. Entretanto não me arrependo de nada. Comi tudo de maravilhoso que o Canadá tinha a oferecer, chegando aqui fiz dieta e academia e emagreci 13 quilos. O padrão feminino canadense é mais  “encorpado” que o brasileiro (talvez pelo frio, não sei ao certo) e como outros intercambistas também engordavam não deu para perceber até que já era tarde kkkk. Mas se forem fazer intercâmbio sugiro que levem  sério o auto-controle nesse quesito, para que seja menos dolorosa a adaptação ao Brasil quando voltarem kkkk.

Quintal de casa

8. Cite alguns hábitos e costumes diferentes entre o Canadá e o Brasil.
Eles acham estranho que a maior parte de nós janta "café da manhã" e almoça a "janta", já que eles comem sanduíche ou algo leve no almoço e jantam verdadeiras refeições. Acham nojento também o fato de colocarmos ketchup e mostarda na pizza, mas não vêem problema em misturar ovo mexido com ketchup haha.

Outra coisa é que no Brasil é praticamente obrigatório que o homem dê o primeiro passo quando está interessado numa mulher. No Canadá é bem diferente, é muito normal e natural que uma menina peça o número de um garoto se nele estiver interessada.

Região do Ferry

9. Vida social - o que tem pra fazer por lá? (Na cidade em que você ficou)
Tudo o que você quiser kkkk. Tem atividades para todos os gostos. Muitas atividades ao ar livre, muitos esportes e clubes na escola. É o paraíso daqueles que amam música e teatro - eu por exemplo fiz teatro musical na escola; eles levam super a sério a produção de arte no Canadá.
Eles curtem muito culinária lá; o programa da minha escola (Stelly's Secondary School) era bem popular na cidade. Tem as festas em casa (house parties) que rolavam todo fim de semana. Tinha patinação no gelo, que os canadenses amam e aprendem desde criança (pré-requisito para jogar hockey no gelo) e que eu ia todo domingo.

Festival de giz - Downtown

10. Você viajou pra lugares perto? Como foi?
Sim! Fui a Nanaimo, cidade próxima, com minha amiga alemã e a host family dela. Lá tem um shopping que é conhecido por ter tudo e ser muito grande. Tem umas pinturas nos muros com representações dos First Nations (indígenas), assim como colonizadores e outros símbolos da cultura canadense. Comi fudge num local tradicional na estrada para lá também, e paramos num riozinho onde os salmões se reproduziam. Não foi tão proveitoso quanto o esperado, pois o dia estava bastante chuvoso. 

Fui também para Whistler, uma estação de esqui onde esquiei por dois dias. Não gostei muito de esquiar, pois tenho medo de altura e na verdade queria fazer snowboarding, mas minhas amigas preferiram esquiar, então fui com elas, já que não queria fazer snow sozinha. A estação é maravilhosa, tem uma espécie de vila linda e cheia de lojinhas fantásticas. É realmente muuuuuuito lindo estar na montanha onde ocorreram os jogos das Olimpíadas de inverno de 2010. 

Também acampei no Camp Qwanoes, e recomendo. Tem várias atividades ao ar livre, do tipo de escalada, tirolesa, creio que canoagem também, e outras coisas para quem curte estar em contato com a natureza. De noite fizemos uma enorme fogueira, depois teve um show de talentos - no qual cantei com minha amiga - e uma festa organizada pela coordenação do intercâmbio. Tudo isso custou 50 dólares canadenses.

Vila de Whistler

11. O que você mais gostou do Canadá?         
Tudo. Não teve nada que eu não tenha gostado do Canadá, sem brincadeira. Tentei pensar em algo ruim, mas para mim foi tudo maravilhoso.             


12. Como você descreveria a experiência do intercâmbio?
Viver do jeito que todos na Terra deveriam ter a oportunidade de viver: Em contato com a natureza, com a cidade em si, com a comunidade, em harmonia, sendo verdadeiro consigo, se divertindo muito e respeitando os outros. Sabe o clichê do mundo ideal? Pois é, se chama Canadá. Se eu tivesse que escrever um livro sobre essa experiência, ele se chamaria: “Como seis meses de intercâmbio me serviram mais que terapia”. Não é um bom título, mas é a mais pura verdade! :) 

Uptown Mall


E aí gente, gostaram da entrevista? Eu amei, fiquei super empolgada pra fazer intercâmbio depois de ler! Que experiência maravilhosa, né?
Me contem o que acharam nos comentários!


Beijocas e até o próximo post!

terça-feira, 7 de julho de 2015

18 coisas que aprendi antes dos 18!


Ao longo da vida, a gente vai crescendo e amadurecendo. E amadurecimento não tem nem um pouco a ver com idade, mas sim com as experiências que cada um vive. Nos meus 18 anos de existência, posso dizer que ao mesmo tempo que acho que não sei de quase nada dessa vida, também já passei por poucas e boas que me trouxeram muito aprendizado. Não acho que todas as pessoas da minha idade tenham tido os mesmos aprendizados - algumas sim, outras ainda não -, mas hoje vim compartilhar pra vocês algumas das lições que a vida me ensinou nesse tempo que eu tenho no mundo! Vamos ver?


  1. Pessoas que te fazem mal não merecem sua companhia. Se você tem "amigos" ou um(a) namorado(a) que te coloca pra baixo, se afaste o quanto antes.
  2. Falar mal dos outros não te leva a nada, só traz negatividade pra sua vida. Ao invés de perder tempo gastando saliva e pensamento com a vida dos outros, gaste sua energia fazendo algo produtivo para a sua própria vida.
  3. Amigos não assinam contrato de que a amizade deve ser sempre a mesma. As amizades podem durar anos, mas você não precisa se preocupar se acontecer de se afastar um pouco de alguém. Em cada época da vida, você acaba se aproximando mais de uns do que de outros, por conta das afinidades mesmo. Mas isso não significa que as outras amizades mais distantes acabaram. E se acabarem, foi bom enquanto durou.
  4. Por falar em ser bom enquanto dura, nada é pra sempre. Portanto, aproveite o momento e aceite o fim das coisas com serenidade e paz no coração.
  5. Ninguém possui ninguém nessa vida. Pare de achar que alguém é exclusivamente seu e vice-versa e sua vida melhorará 100%. É do sentimento de posse que vem o ciúmes, e vamos combinar que esse só dá dor de cabeça.
  6. Passar um tempo, viajar ou fazer qualquer coisa sozinho é maravilhoso! Não se sinta mal se você gosta de às vezes ficar na sua, sem gente por perto. Introspecção é algo bom e saudável de se praticar de vez em quando (tudo em excesso faz mal). Você se conhece melhor e aprende a se amar e se respeitar.
  7. Como já vimos ali em cima, nada é pra sempre. Logo, não vale a pena perder tempo remoendo sentimentos. É bom curtir uma fossa quando algo acaba (amizades, viagens, namoros e por aí vai), mas passar meses sofrendo por algo que acabou chega a ser doentio. Bola pra frente, que a vida não espera, o tempo passa e a gente tem é que ser feliz!
  8. Não conte seus planos pra muitas pessoas antes que eles se concretizem. Ou pelo menos selecione pra quem vai contar. Tem muita gente por aí, inclusive pessoas próximas da gente, que ao menor sinal de sucesso da nossa vida ficam com inveja e transmitem uma energia super negativa pra nós. Não tem jeito, por mais que você tente manter essas pessoas longe, sempre vai ter um ou outro no seu ciclo de amigos que você ainda não identificou e que não fica exatamente feliz com a sua felicidade. Portanto, escolha a dedo pra quem vai revelar seus maiores sonhos e planos e não saia abrindo a matraca até eles se concretizarem.
  9. A gente aceita o amor que acha que merece. Vi essa frase naquele filme "As Vantagens de Ser Invisível" e nunca mais esqueci. Você só se relaciona com pessoas ruins, negativas e que te deixam triste? Tem alguma coisa errada aí, não acha? Primeiro a gente tem que se amar, elevar a nossa auto-estima, pra depois se relacionar com outras pessoas. Tendo esses pré-requisitos, ninguém vai querer se relacionar com gente ruim.
  10. Cada pessoa tem seu gosto e sua opinião. Por mais difícil que seja, respeite isso. Isso não significa que a gente não pode discutir sobre assuntos polêmicos; inclusive discussões saudáveis são muito legais e ao fim de argumentos inteligentes compartilhados, podem até haver mudanças de opiniões. Só não ache que você é o bam bam bam e queira calar o outro gritando sua opinião.
  11. Insistir no erro é burrice, como já diriam os sábios. Se algo não está bom, você pode até tentar melhorar. Mas se já tentou mil vezes e mesmo assim continua ruim, é melhor deixar pra lá. Desistir nem sempre é sinal de fraqueza, mas sim de inteligência.
  12. As pessoas mudam de opinião e gosto. Quem zomba dos outros por causa disso é um belo de um babaca. "Mas você não dizia que odiava tal coisa?" Dizia sim, meu bem, mas agora gosto. E o que você tem a ver com isso?
  13. Tudo passa. Essa é a lição mais clichê e mais essencial da vida. Não importa o quão feliz ou triste você está no momento, uma hora vai passar. A vida é feita de altos e baixos, e ainda bem que é assim! Pois dessa forma valorizamos muito mais os bons momentos e tiramos lições preciosas do maus.
  14. Você não tem obrigação de provar o seu ponto sempre. Pare de achar que sua opinião tem que se sobressair ou que você precisa se explicar toda vez que manifestar seus pensamentos. Você não é obrigado a explicar nada pra ninguém.
  15. Ninguém tem o direito de julgar ninguém. Cada pessoa tem sua história, e quando você critica alguém sem saber pelo que ele(a) está passando, você pode estar fazendo um mal horrível pra essa pessoa. Então, aqui vai uma dica: ao invés de julgar as pessoas, tente se aproximar e conhecê-las melhor. Você com certeza vai se surpreender. E se não quiser fazer isso, simplesmente mantenha sua boca fechada e você estará fazendo um favor ao mundo.
  16. Tudo, absolutamente tudo tem consequências. Pense bem antes do que você vai dizer ou fazer. Mas também saiba que agir por impulso às vezes também é bom; afinal, consequências ruins também servem de aprendizado.
  17. Nossos pais são pessoas como a gente. Eles têm problemas, preocupações e dilemas internos e externos pra resolver. Não os culpe por tudo e faça sua parte para que todos vivam em harmonia.
  18. Não queira mudar o passado. Toda experiência na vida é válida. Por mais que você tenha passado por algum momento muito sombrio e tenha sofrido muito, tudo tem um motivo pra acontecer e você com certeza tirou ou vai tirar lições preciosas dessas experiências. São as experiências que vivemos que nos fazem quem somos.

E então gente, gostaram da lista? Compartilham dessas ideias comigo?
Me contem nos comentários!


Um beijo e até a próxima!

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Música ao redor do mundo: Austrália!


Hello, people!

Como vão vocês? Por aqui tudo ótimo, obrigada. Muito tédio, porque a faculdade tá de greve; mas muita felicidade, por estar na faculdade. Fazer o que a gente gosta é tão bom! Por isso que eu decidi vir escrever aqui pra vocês: porque se tem uma coisa que eu amo, é escrever nesse bloguinho lindo e fofuxo da mamãe! Eu sei, eu abandono, eu largo de mão, eu deixo às moscas, mas eu nunca paro de pensar nem um só dia nesse meu espacinho da internet. Hoje eu vim estrear um quadro que sempre quis fazer aqui no blog: "Música ao redor do mundo"! E de acordo com a pesquisa que fiz entre minhas amigas, o que elas mais queriam conhecer eram os músicos da Austrália. Então, procurei bandas e artistas daquele país lindo e fiz uma playlist mara pra vocês!

Na Austrália tem nomes famosos e super conhecidos no mundo da música, como Cody Simpson, Sia, Iggy Azalea, Gotye, Kylie Minogue, AC/DC, Midnight Oil, Crowded House, 5 Seconds Of Summer e por aí vai! E também tem músicas de trilhas sonoras, como dos filmes Shrek e Harry Potter, que eu amava e nem sabia que vinham de lá! O estilo musical do país é tão variado quanto o dos EUA, tendo música pra todo os gostos: Rap, Pop, Reggae, Surf Music... mas eu arrisco dizer que o som que predomina é o Rock! E olha, quanta banda de rock sensacional, viu?! Querem conferir? Então dá o play e seja feliz!


E então amores, gostaram?
Eu amei descobrir todas essas bandas e cantores(as) legais! Já baixei tudo, é claro!
Quero saber se vocês gostaram do formato da playlist do youtube ou se preferem esse formato aqui. Me contem nos comentários!

Um grande beijo e até o próximo post!

quinta-feira, 12 de março de 2015

Um fim de semana inesquecível! #SupTripCTS

Oi meus amores!

O tema do post de hoje é viagem, oba! Vou confessar a vocês que tentei escrever um post todo sério, digno de matéria de revista, mas não deu certo. Eu simplesmente travei e não conseguia sair do primeiro parágrafo. Então, vou escrever do meu jeito informal mesmo, que eu acho que é até mais legal de ler, né?

Hoje vou contar pra vocês sobre uma viagem que fiz ano passado durante um fim de semana. Foram só dois dias, mas foi uma experiência incrível!

Meus pais têm uma escola de water sports (a Centro de Terapia em Surf) e todo ano, promovem viagens muito legais pra galera praticante do Surf e do SUP (Stand Up Paddle). Em maio do ano passado, fomos remar pelo rio Paraguaçu, que nasce lá na Chapada Diamantina e deságua na Baía de Todos os Santos! Passamos uma noite em São Felix, cidadezinha que fica em frente a Cachoeira (vocês devem conhecer, né? Hoje em dia, a cidade de Cachoeira é muito conhecida como importante pólo cinematográfico da Bahia) e no dia seguinte voltamos para Salvador. Vamos conferir como foi essa SUP Trip MARA?

(Foto: Alexandre Dorea)

Bom, no primeiro dia, saímos daqui de escuna e fomos até a barra do Paraguaçu, ali onde fica a vilazinha praiana Salinas da Margarida. Só nesse trecho que percorremos de barco, já deu pra começar a sentir o encantamento pelas paisagens: cada lugar mais lindo que o outro! Tinha várias prainhas desertas, montanhas, coqueiros e muito, muito verde! Eu me senti viajando na história, como se eu estivesse nos tempos pré-coloniais do Brasil! Me deu uma vontade louca de ser índia kkkk! Chegamos até a ver golfinhos (ou botos?) na saída do rio! Ou seja, deu pra perceber que a viagem já começou com a vibe certa, né?


(Foto: Alexandre Dorea)


Bom, quando chegamos a certo ponto, começamos a descer as pranchas do barco e subir nelas. Daí, remamos 12,5 km (pois é!) que nem sentimos muito, porque o vento estava a favor. Foi muito legal e acho que todo mundo ficou encantado pela paisagem! Eu pelo menos ia remando “a passo” de tartaruga, só contemplando as várias montanhas beeem mais altas que eu... me senti uma formiguinha. Gente, foi uma paz inexplicável, principalmente porque eu ficava mais afastada do grupo... então eu ficava mais sozinha, no silêncio, só ouvindo os pássaros e observando tudo... é uma delícia de passeio!

(Foto: Alexandre Dorea)

Olha o tamanhico da gente em relação às montanhas! (Foto: Alexandre Dorea)

Uma das coisas mais legais que eu achei também foram as ruínas e lugares abandonados. Fiquei imaginando várias coisas, pensando na história daqueles lugares, como era antigamente, etc.



Bom, paramos no Convento São Francisco do Paraguaçu pra tirar fotos e descansar. Queríamos entrar no convento mas estava fechado, infelizmente. Depois voltamos para o barco e seguimos em direção a São Felix, e eu fiquei só tirando fotos e curtindo um pôr do sol imperdível! Ainda teve gente que no fim da tarde, quase chegando na cidadezinha, resolveu remar mais um trechinho do rio, mas eu não ia remar no escuro não kkkkk fiquei no barco mesmo, só tirando fotos.

O convento



A galera remando no fim da tarde

Essa foi uma das fotos mais lindas que eu já fiz. Fiquei pasma quando percebi que a câmera conseguiu capturar todas as cores do céu naquele momento, e com a lua pra deixar tudo ainda mais lindo!

Na pousada, não fizemos muita coisa: jantamos (e eu, meus pais e minha vó, que encontrou com a gente lá, comemos maniçoba – amooooo) e depois fomos dormir pra repor as energias.

No dia seguinte, mais aventuras: acordamos de manhã cedo e saímos remando. Pegamos uma chuvinha e achei até que o dia ia ser nublado, mas logo o sol abriu (escaldante, por sinal) e tudo ficou lindo de novo! A parte mais engraçada foi quando passamos por uma cidadezinha de ribeirinhos e eles ficaram gritando torcendo pela gente, achando que a gente tava competindo kkkkkkkk todo mundo entrou na brincadeira e foi muito divertido!

Eu e mamis em São Félix. A cidade lá atrás é Cachoeira!

(Foto: Alexandre Dorea)

No meio do caminho de volta, paramos em um lugar mágico, tipo uma pequena ilha, onde só morava uma família numa casinha na beira do rio, e o resto da “ilha” (não sei se era ilha mesmo) era floresta. As crianças nos mostraram o caminho pra uma cachoeira muito linda e deliciosa! Foi o suficiente pra revigorar as energias e seguir a viagem!


Delíciaaaaaa! (Foto: Alexandre Dorea)

E aí? Digam se não é mágico?

E essa foto que eu tirei de meus pais, gente? A água fez um efeito que ficou parecendo uma aura brilhante em volta deles! Coisa mais linda!

O resto do caminho ninguém mais aguentava remar né (no total foram 27km!), então fomos todos pro barco e eu peguei no sono, até chegarmos em Itaparica, nossa próxima parada.

Chegamos na praia de Itaparica, um lugar lindo da ilha de mesmo nome, deserto, com as águas calmas e quentinhas que me deu uma vontade enorme de acampar ali na praia mesmo! Fomos recebidos por um buffet delicioso de comida baiana no restaurante Enseada do Manguezal. Todo mundo se acabou na feijoada e na moqueca, pra repor as energias depois de tanta remada!

Ainda tivemos a oportunidade de assistir a um pôr do sol lindo da ilha e pegar o finzinho dele já no mar, voltando pra casa! Mais perfeito impossível!


Para chegar em Itaparica, descemos da escuna e fomos de barquinho.

Ohana s2 (Não lembro quem tirou a foto)

Ai, esse mar... deu vontade de dormir boiando... kkkk

Foto: Mamis

Não tem jeito: o pôr do sol na Baía de Todos os Santos é incomparável!

E assim se encerrou nossa viagem. Foi um fim de semana muito especial e revigorante! Tivemos a oportunidade de apreciar paisagens maravilhosas, de ter um contato forte com a natureza e nos divertimos muito!

Recomendo muito que vocês façam pelo menos um passeio de escuna pelo trajeto gente, porque vale MUITO a pena! Mas se vocês têm SUP, recomendo mais ainda que vão remando (com segurança, é claro), porque é uma experiência imperdível!

Espero que vocês tenham gostado!!!
Beijocas da Yaroca!

OBS.: Todas as fotos foram tiradas por mim, exceto as sinalizadas, que foram feitas por nosso amigo e fotógrafo Alexandre Dórea (cliquem aqui pra ver o trabalho dele no Instagram). (E claro, a foto que mamis tirou e a foto que alguém tirou de mim com mamis e papis!)

segunda-feira, 9 de março de 2015

Invadindo a Playlist: Vika Dias

Hoje é a segunda segunda-feira do mês e com ela vem a nova programação do blog! Eu mal posso esperar pra compartilhar todos os novos projetos e ideias com vocês! E pra começar bem, hoje vamos invadir a playlist de uma das minhas melhores amigas, Vika Dias

Ao longo do post vocês irão perceber que ela tem um gosto musical muito diversificado, mas o que a gente mais vai ouvir na playlist dela é muita música brasileira (das bandas mais legais possíveis!) Escolhi as top 3 que eu não conhecia e amei pra iniciar o post, e aqui estão elas:







Agora, vamos ouvir a playlist toda? Aperta o play!


Bom amores, espero que tenham gostado tanto quanto eu! Nessa playlist, ouvi tanto músicas que já amava quanto músicas que eu nunca tinha ouvido e pelas quais me apaixonei! Essa é a delícia de compartilhar músicas com as pessoas né? A gente conhece artistas e estilos novos que nunca imaginaríamos que existiam e que combinam tanto com a gente

Me contem o que acharam nos comentários!
Um beijo,

Yaroca