Oi gente, tô de volta! Vamos falar um pouco sobre livros hoje?
Eu sempre gostei muito de ler. Meus pais fizeram questão de incentivar o hábito da leitura em mim desde que eu era pequena. Mas já faz um tempo que eu tô meio parada nesse quesito. Não sei porque, mas as últimas vezes que eu tentei ler, abandonei o livro no meio da história, por ficar enjoada ou desmotivada pra ler. Confesso que tem tempo que um(a) autor(a) não faz com que eu fique com aquela vontade de devorar o livro inteiro no mesmo dia. Mas eu acho que é justamente porque eu perdi o hábito. Desde que eu comecei a assistir séries, fiquei muito mais viciada nelas do que nos livros. Mas não deixei de achar o mundo da leitura encantador e atraente, e quero aos poucos voltar a ler bastante!
Tenho uma lista enorme de livros pra ler! Muitos eu ainda tenho que comprar, mas muitos eu já tenho em casa. Há alguns meses, saí vasculhando os livros de minha avó e achei vários que eu quero ler! Mas como eu tava parada na leitura, vou voltar aos poucos pra não desistir no meio do caminho! E hoje eu vim mostrar pra vocês os 5 próximos livros que eu pretendo ler! Os dois primeiros eu já estou lendo faz uns dois meses (pra vocês verem como eu estou lenta), mas pretendo acabar logo nessas férias pra começar a ler os outros (que são finos, o que vai facilitar bastante pra essa minha "reaproximação" com os livros aos poucos)! Então, vou mostrar cada um pra vocês e colocar a sinopse deles, tá? Vamos lá?
A Bicicleta Azul, de Régine Deforges
"Considerada como a versão moderna de E o Vento Levou, A Bicicleta Azul se converteu num dos maiores best sellers dos últimos anos, com mais de 5 milhões de exemplares vendidos no mundo, sucesso que levou Hollywood a comprar os direitos de filmagem.
Nessa primeira parte da saga romântica de Léa Delmas, Régine Deforges recria a vida de uma família pobre de Bordéus, região vinícola do sudoeste da França, e nos conduz ao mundo interior de uma garota de 17 anos que desperta para os mistérios da vida, do amor e do sexo. Com a II Guerra Mundial, o mundo de Léa sofre um abalo brutal.
Em meio à catástrofe e à dura necessidade de sobreviver, ela depara também com as exigências de uma paixão arrebatadora. A Bicicleta Azul traz, com seu lirismo, atmosfera sensual e força dramática, uma bela declaração de amor à vida."
A Profecia Celestina, de James Redfield
"A Profecia Celestina se consagrou como uma referência em todo o mundo, ao narrar uma aventura de suspense e misticismo capaz de nos revelar os nove passos da evolução espiritual. Cada um deles está presente na vida de qualquer ser humano. E todos são necessários para iniciar uma nova era de paz, harmonia e beleza.
Nas selvas do Peru, escondido há mais de 2 mil anos, um manuscrito sagrado revela o destino de toda a humanidade. Nele estão previstas as noves visões capazes de libertar e elevar os seres humanos. Não demorou muito para A Profecia Celestina entrar na lista de mais vendidos nos Estados Unidos, de onde não sairia por três anos, com mais de 25 milhões de exemplares vendidos.
Cada pessoa tem o seu próprio destino, mas as pistas para chegar até ele são universais. Se você já especulou sobre as coincidências da vida, sobre os encontros mágicos ou sobre o poder da energia positiva, talvez encontre algumas respostas nesta aventura, que já mudou a vida de milhões de pessoas."
Cinema: sonho e lucidez, de Fernando Coni Campos
"Os filmes de Fernando Coni Campos são uma ponte entre o Cinema Novo e o Cinema Marginal e são mais que isso. Cineasta brasileiro, Coni Campos escreveu roteiros e realizou filmes de curta e longa metragem fabulosos e ainda surpreendentes. Fez Viagem ao Fim do Mundo, se inspirando num capítulo das Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis para retratar (de uma forma inovadora) as jornadas pessoais de seus personagens durante uma viagem de avião. Encenou um filme dos moradores da favela ao som de Mano Décio no seu Ladrões de Cinema, defendendo uma certa arte subversiva - à sua maneira, como faria novamente no seu último filme, O Mágico e o Delegado.
Fazendo seu cinema cheio de idéias, aproximou-se de figuras centrais do Cinema Novo e do Cinema Marginal, mas por iniciativa própria sempre se colocou à parte, sem compromisso com movimentos. Sem aceitar regras impostas de fora, fez filmes do seu tempo, no melhor sentido que a expressão pode ganhar. Sua ironia amarga na Viagem ao Fim do Mundo com a cultura de massas não o impediu de se interessar por ela nem de fazer seus últimos filmes com simplicidade clássica.
Suas idéias não se restrigem à película. Como se vê neste livro, Coni Campos escreveu e debateu - como seus filmes, não precisou se inscrever em movimentos para ser parte de seu tempo. Não é apenas por trazer questões ainda pendentes que vale a pena rever sua produção, mas sobretudo pela criatividade que fez sua produção ser tão marcante - esta, com certeza, é plenamente atual. É o caso, então, de rever - e de reler."
(O livro é uma espécie de biografia do cineasta, com entrevistas, obras e depoimentos dele e de outros artistas. Estou louca pra ler!)
Amor Líquido, de Zygmunt Bauman
"A era da modernidade líquida em que vivemos - um mundo repleto de sinais confusos, propenso a mudar com rapidez e de forma imprevisível - é fatal para nossa capacidade de amar, seja esse amor direcionado ao próximo, a nosso parceiro ou a nós mesmos.
Zygmunt Bauman, um dos mais originais e perspicazes sociólogos ainda em atividade, investiga aqui de que forma nossas relações tornam-se cada vez mais "flexíveis", gerando níveis de insegurança sempre maiores. Uma vez que damos prioridade a relacionamentos em "redes", as quais podem ser tecidas ou desmanchadas com igual facilidade - e frequentemente sem que isso envolva nenhum contato além do virtual -, não sabemos mais manter laços a longo prazo.
E não apenas relações amorosas e vínculos familiares são afetados: Bauman verifica ainda que nossa capacidade de tratar um estranho com humanidade é prejudicada. Como exemplo, ele examina a crise na atual política imigratória de diversos países da União Europeia e a forma como a sociedade tende a creditar seus medos, sempre crescentes, a estrangeiros e refugiados.
Sensível e brilhante como de hábito, Zygmunt Bauman faz deste Amor Líquido mais que uma mera e triste constatação; um alerta revigorante."
1984, de George Orwell
"Winston, herói de 1984 (último romance de George Orwell), vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa personificação literária de um poder cínico e cruel.
Este livro não é apenas mais um livro sobre política, mas uma metáfora do mundo que estamos inexoravelmente construindo. Invasão de privacidade, avanços tecnológicos que propiciam o controle total dos indivíduos, destruição ou manipulação da memória histórica dos povos e guerras para assegurar a paz já fazem parte da realidade. Se essa realidade caminhar para o cenário antevisto em 1984, o indivíduo não terá qualquer defesa. Aí reside a importância de se ler Orwell, porque seus escritos são capazes de alertar as gerações presentes e futuras do perigo que correm e de mobilizá-las pela humanização do mundo.
O livro, que é de 1949, traduz com fidelidade vários aspectos da nossa sociedade de hoje. Alguns são explícitos, outros nem tanto. É incrível como Orwell, no final da primeira metade do século XX, conseguiu escrever uma obra tão finíssima e que até hoje em dia reflete nosso cotidiano, o modo de como somos controlados e influenciados e as tentativas dos governos de tomar mais e mais o poder. Com certeza, ao final da leitura, a mente do leitor se abrirá para novos entendimentos políticos."
E então, gente, gostaram dos livros? Eu amei todas as sinopses, e estou doida pra terminar logo os que eu estou lendo pra ler os 3 últimos! Podem deixar que à medida que eu for lendo os livros, vou contando tudo sobre eles pra vocês aqui no blog!
Comentem aqui embaixo se vocês também gostam de ler e quais são os próximos livros da sua lista "to-read"!
Beijocas da Yaroca!
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