Imagem retirada do Pinterest |
Hoje mais
cedo eu estava assistindo a clipes musicais na TV. Minha mãe não tem muita
paciência e sempre pede pra eu mudar de canal, mas eu adoro passar meu tempo
assistindo esse tipo de vídeo e observar como eles são produzidos, a história,
os cenários, figurinos, etc. (Ah, também gosto quando o clipe, em vez de ser
uma história fictícia, se passa no próprio show do artista ou banda.
Principalmente se rola uma coisa mais descontraída e o artista conversa com o
público, acho muito legal!)
Mas enfim, começou a passar um clipe do John Legend
e eu percebi que ele estava cantando uma música muito diferente do tipo que eu
já tinha ouvido ele cantar. E percebi que ele é mais um cantor que “popzou” (termo
que acabei de inventar) sua música. E foram passando vários outros músicos e
músicas pela minha cabeça que fizeram isso. Katy Perry não chegava a cantar
rock, mas tinha uma pegada mais pra esse lado em seu primeiro CD. Demi Lovato também. Taylor Swift
era country, e agora é pop. Um exemplo nacional? Titãs. Rock pesado nos anos
80. Mas agora também é pop, romântico. E por que tudo isso muda tão
drasticamente? Pra vender, é, eu sei. Mas por que os artistas deixam sua
essência se perder deste jeito?
Não me levem a mal, eu adoro pop, é um dos meus
gêneros musicais preferidos. E também não tenho nada contra uma pessoa fazer um
tipo de som e depois mudar de ideia ou de gosto, afinal, a gente cresce, muda, amadurece,
“desamadurece”(pois é, acontece)... é normal! Porém eu sinto muitas vezes essa
deficiência na indústria musical, esse negócio de querer sempre vender as
mesmas batidas, o mesmo ritmo, a mesma melodia, ao invés de explorar a
diversidade e pluralidade musical tão grande que existe por aí.
Aliás, é por
isso que eu gosto tanto de bandas mais desconhecidas, porque elas não perderam
sua identidade. Não deixaram ninguém impor a elas o que devem cantar. E admiro também
os grandes e conhecidos artistas que não se deixaram levar. Gente, quem é que
ouve só um tipo de música a vida inteira? Só alguém muito bitolado, que não
sabe experimentar outros gostos e ideias.
Por isso eu acho que a indústria
musical deveria investir mais nos talentos escondidos por aí, e deixar que eles
se expressem do jeito que quiserem, com as letras que quiserem, com a melodia
que quiserem, com o ritmo que quiserem. Afinal, é isso que faz um artista ser
um artista: expressar seus sentimentos e pensamentos através da arte. De que
adianta vender se você não tem nada a dizer? Ou se o que realmente pensa e sente
está escondido atrás do que os outros querem que você transmita para o público?
Sei que isso não vai parar de acontecer. Que a indústria de massa não vai parar de produzir robôs para atrair as pessoas. Não vai parar de mudar a essência de alguns cantores e bandas pra tentar vender mais. Mas que eu gostaria muito que deixassem cada um fazer sua música do jeito que quer, isso eu gostaria. Afinal, eu gosto é de ver Rock, Reggae, Jazz, Samba, Rap, Country, Pop, Indie e outros estilos musicais fazendo sucesso por aí. Todos devidamente valorizados. É assim que deve ser!
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